Procedimentos do encaminhamento para transformações corporais de transhomens em São Paulo
A legislação em vigor, Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1.955/2010 e a Portaria do Ministério da Saúde nº 457/2008 estabelecem que, para a cirurgia de redesignação sexual, são necessários 2 anos de acompanhamento psicoterapêutico. No entanto, a regularidade do atendimento psicoterapêutico depende de uma avaliação inicial no CRT São Paulo, pois cada caso é um caso. Para obtenção de laudo para fins hormonais, precedido de psicodiagnóstico, em média são necessárias quatro sessões.
No caso dos candidatos que moram longe, é necessário contato com a psicóloga do CRT, Dra Lúcia Pereira, para que seja verificada uma opção, através do email: mpereira@crt.saude.sp.gov.br.
No endocrinologista, com o laudo em mãos, os candidatos serão submetidos a uma bateria de exames laboratoriais. Posteriormente, após análise dos resultados, será iniciada a hormonioterapia através de liberação gratuita dos hormônios necessários e a reposição. Se não houver nenhum contratempo, será feita com a regularidade média de três meses.
Tudo isso depende do cumprimento do protocolo do CRT (cadastrar-se como usuário, passar pelo aconselhamento inicial, conseguir a carteira de usuário do CRT – que é feito no mesmo dia – e consequentemente entrar na fila de espera). Se a pretensão dos candidatos é a cirurgia de redesignação sexual no Hospital de Clínicas de São Paulo (HC/SP), eles devem ser usuários do CRT São Paulo e há, ainda, a necessidade de dois anos de acompanhamento psicoterápico, entre outros critérios.
Para transhomens residentes em outros Estados, acesse a aba "Serviços de Saúde para Trans" do menu.